terça-feira, 2 de setembro de 2008

A idade dos porquês


-A mamã?
-Está a dormir.
-Porquê?
-Porque estava cansada.
-Porquê?
-Porque tinha sono.
-Porquê?"


AHHHHHHH,
tirem-me deste filme...

Pensava que a idade dos porquês era só por volta dos 5/6 anos, mas a Júlia chegou lá a semana passada. Não há nada que se lhe diga, que não tenha como resposta um 'porquê?'. E ela não aceita qualquer resposta.

Eu, para a provocar e também para puxar por ela (raciocínio e linguagem), quando ela falava, muitas vezes perguntava 'porquê', e mesmo depois de uma resposta voltava a perguntar porquê. Era quase um jogo.
Agora o feitiço virou-se contra o feiticeiro, e ela faz-nos o mesmo.

Não é de agora nem é exclusivo dos porquês, mas em qualquer pergunta. Ela só descansa quando ouve uma reposta que a convença e nós identificamos essa situação porque a conversa termina com um 'AHHHH!' ou um 'Tá-bem!'

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